RESENHA: O LADO BOM DA VIDA

   Pat Peoples, um ex-professor de história com 30 anos, acaba de sair de uma clinica psiquiátrica. Totalmente convencido que esteve por lá apenas alguns meses e a única coisa que se lembra é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um ''tempo separados''.
  Pat não tem noção do complexo e verdadeiro significado de sua estadia no ''lugar ruim''. É um personagem ingênuo e com dificuldade de relacionamento social. Com poucos amigos, uma família pequena e tumultuada, Pat, tenta ser uma pessoa gentil ao invés de ter razão como ele mesmo diz.
  Dentre a tantas pessoas novas na vida do protagonista, conhecemos Tiffany, a mais nova companhia de corrida de Pat. Tiff, também esta passando por um momento difícil e ambos iram compartilhar dores e experiências.
  Odiei o pai de Pat, um homem seco. Não gostei de Nikki, apesar de a conhecermos por descrições de Pat, não gostei da 'apresentação'. Amei o terapeuta de Pat.
  O livro me surpreendeu muito da página 200 em diante. Incomodou-me um pouco a enorme referencia ao futebol americano, esta certo que o esporte ajudou muito o personagem principal em seu relacionamento com sua família, os uniu, porém por vários momentos me esquecia da real premissa do livro de tantos e tantos capítulos voltados para partidas de futebol e jogos no estádio.
  Com todos os altos e baixos de Pat, o amei. De verdade. Acredito que foi justamente a sua ingenuidade e dificuldade de interação, que me encantou tanto. Torci tanto por ele e xinguei todos que o machucaram.
  Não se trata apenas de uma história de amor, mas sim de um exemplo de superação. Pat se reconstrói, se redescobre e você, leitor, se espelha nesta história de vida.

''Caro Deus, sei que seria necessário um milagre para Nikki aparecer amanhã no lugar em que ficamos noivos, mas, para minha sorte, você e eu acreditamos em milagres''.

TRAILER DO FILME:


RECOMENDO!

NOTA:  *   *   *   *