RESENHA: ANNA E O BEIJO FRANCÊS

''- Como posso ter acreditado, por um momento, que não estava apaixonada por ele?''

  Como não se apaixonar por esse livro?!.
  Doce, essa palavra define tudo. Com um romance tão simples e sutil, Stephanie Parkins me conquistou.
  Anna estava decepcionada com a decisão de seu pai: ela iria estudar na França. Sem o mínimo de francês em seu vocabulário, simplesmente fica apavorada. Além de começar tudo do zero, em um país até então desconhecido, teria que abrir mão da convivência com sua melhor amiga, família e um grande candidato a futuro namorado. Tudo somado ao medo do enorme desconhecido que a aguardava.
  Contudo, ninguém é feliz sozinho e a passos lentos, mas bem guiados, Anna consegue se enquadrar em seu novo grupo. Entre esses novos amigos está o lindo, Étienne St. Clair.
  Durante a leitura é nítido o efeito de St. Clair em Anna. Ela o descreve como um príncipe, com sotaque americano e costumes tipicamente francês. Eu particularmente, não consegui enxergar esse DEUS, lindo e perfeito rss. Mas acredito que isso seja o mais bonito, pois Anna esta tão encantada que vê beleza onde não tem. Maior prova de amor que essa eu desconheço!
  Comprei esse livro a um ano sem a menor pretensão, não esperava NADA da leitura, e me surpreendi tanto. Logicamente não encontrei grandes questões existenciais ou a cura para o câncer, mas encontrei uma história adolescente em um cenário perfeito, com personagens que de tão bem construídos se tornaram quase que palpáveis.
  O romance é doce e puro, no melhor sentido de amizade e companheirismo. A ótima representação do que deve ser um namoro: querer o outro como queres a si mesmo, criando laços de amizade sincera antes mesmo do primeiro beijo. 

  Só diminui uma estrela porque a tradução deixou muito a desejar, juntamente com a diagramação e erros de concordância do tipo: Ele pensou isso ou falou?. O dialogo se confundi com o pensamento e isso me irritou ao extremo :(
  Você termina a leitura um pouco mais meiga. kkkkkk #temquever #sqn

''Gostaria que amigos andassem de mãos dadas com mais frequência, como as crianças que vejo na rua ás vezes. Não estou certa do porquê de termos de crescer e nos envergonhar de fazer isso.''

NOTA:  *  *  *  *