Depois de terminar Marina de Zafón, precisava de uma leitura mais leve só para me distrair
mesmo. Eis que, Não sou este tipo de garota, já estava acumulando pó na
estante e gritando desesperadamente para sair da lista de espera, rs.
Natalie Sterling, é
a conhecida nerd. Ótima filha, aluna e possivelmente amiga. Ela esta em seu
último ano do ensino médio e preocupadíssima com seu futuro. Correndo contra o
tempo para se tornar a Presidente do Conselho Estudantil e conquistar o tão
sonhado currículo invejável.
Conhecemos também,
Autumn, melhor amiga de Natalie e uma das personagens que mais gostei. Autumn
cometeu um deslize quando era caloura e sofre com as consequências do ocorrido
até se tornar veterana. Apesar de se considerarem melhores amigas, ambas são
totalmente diferentes.
Odiei a Natalie. Uma
personagem arrogante e pequena, que vive no seu mundinho achando que só será
notada se sempre for a número 1º em tudo. Não lida bem com os erros e insiste em
criticar a postura de outros alunos. Ela não me convenceu nem nada;
Definitivamente uma das personagens principais mais chatas que já conheci.
Os temas abordados
no livro são interessantes: bullying, sexualidade, puberdade, amizade e também
a dica deixada pela autora, de como é importante trabalhar desde cedo seu
histórico e o quanto isso pode depender de decisões que fazemos no ensino
médio.
Ao final do livro
percebi que não me apeguei a nenhum personagem e nem a história. É óbvio que
não esperava uma leitura arrebatadora e cheia de frases feitas, mas ao todo,
tudo foi muito ralo, efêmero.
''Não me importava nem um pouco com a forma com que seria
lembrada. Contanto que nunca me esquecessem. ''
Tratasse de um livro
juvenil, voltado para esse público. Tenho certeza que se houvesse lido quando
adolescente, com meus 14/15 anos haveria me identificado muito mais com os
conflitos e problemas de Natalie.
NOTA: * *
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